-

quinta-feira, dezembro 31

O fim é um começo.

E quando tudo parecer o fim
vou me lembrar que é só um novo começo.

Definitivamente eu não gosto do fim. Seja ele qual for, tira exceções para dor e saudade. Mas gosto de coisas novas, então fico numa icógnita. Mas sabe o fim é um começo, a vida é curta, se a gente não tentar coisas novas, nunca vai saber o que consegue fazer melhor. E só se pode abrir tempo para as coisas novas deixando de lado as coisas que a gente sabe que não funcionam para a gente. Mas mantendo aquilo que nos faz bem. Cada ano que se passa aprendo, evoluo e sei que posso fazer melhor. Me despedir de 2009 vai ser difícil, foi um dos melhores anos, a mudança radical na minha vida, nos meus sentimentos, na minha forma de pensar e amar, TUDO. Mas vou fazer 2010 ser melhor pra não me arrepender das novas coisas.

domingo, dezembro 27

...

Nunca vivi tão perto do perigo. E nunca me senti mais segura. Mas nunca estive mais confiante e todos notavam isso de longe. E todo perigo, vou ser sincera aprendi a gostar. Depois que você leva uns esporros, uns foras e aprendi que seu coração não é feito de vidro, você não se senti vivo ao menos que prossiga além dos seus limites. Eu não quero mais ficar vagando através desse mar da vida, quero parar de me afogar nas minhas próprias lágrimas e ir em frente. Eu sei que já cometi erros mais não sou perfeita, então não me julgue pelos meus erros, mais sim por todas as vezes que tentei repara-los.

terça-feira, dezembro 1

Lembranças dentro de uma caixa


Tudo começou estranho, sem querer. Estava procurando um documento antigo quando derrubou uma caixa que se abriu ao cair ao chão, espalhando assim um maço de fotos e várias coisas que já nem lembrava que existiam. Aquela era a caixa em que guardava as coisas que julgava ser importantes e que de algum modo significaram alguma coisa.


No meio de tantas coisas espalhadas pelo chão do quarto, uma se destacou. Era uma carta sem data, porém, a julgar pela letra e o papel desgastado pelo tempo, mostrava não ser recente. O seu conteúdo era nada demais, apenas um papel que relatava o que parecia ser a despedida de alguém.


Isso fez lembrar quanto tempo já não recebia ou enviava uma carta. O modo arcaico de se comunicar tinha ficado de lado, fazia muito tempo desde a última vez em que ficou ansiosa para a chegada do carteiro, afinal agora ele só trazia contas e lembretes de pagamento, nada que fosse uma forma de comunicação entre pessoas que só tinham aquele como único modo de se comunicar.


Trouxe saudades da época em que colecionava papéis de cartas e inúmeros selos. Tudo isso tinha ficado para trás e se modernizado. O telefone celular e a internet tomaram o lugar das cartas e selos, e agora tudo o que colecionava eram músicas no MP3 player, pois nem CD's comprava mais. Se quer se comunicar, usa o e-mail, se quer ouvir músicas faz um download grátis na internet. Tudo se tornou tecnológico demais e a vida parece ter perdido sua simplicidade.


Levantou-se, juntou as coisas espalhadas pelo chão e as guardou novamente na caixa, onde coisas palpavéis ficam guardadas em caixas escondidas e tudo que é digitalizado, eletrônico fica á mostra.
Crônica feita por mim; Géssica Moura pra uma aula da facul.